quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Madrugada dessa segunda-feira, desliguei a TV e repousei minha cabeça sobre meu companheiro de visco elástico!Primeira palavra trocada com meu pai e pronto, vieram a tona não as lágrimas em si, embora as tenha derramado, literalmente. O que veio a tona foram nostalgia, saudade, muita saudade,de tempos que foram, dias que vivemos, lutas que passamos, momentos que sorrimos, choramos, vida que vivemos nesse tempo ...

Tristeza sem fim.

Mais uma vez, cá estou em meio a bendita sensação que me castiga a alma. Castigo me remete a trancafiar alguém, alguma coisa,  e isso não posso mais fazer. Muitos foram os dias e anos em que o fiz, até adoecer e claro, libertar todos os desejos ardentes que me sufocavam. Ou isso ou a morte. Mas a minha liberdade não era isso, ou até era, mas dosada seria muito mais saudável.  De oscilações me desfiz e no retorno ainda não me encontrei. Enganei-me mais uma vez. Ousei demais e embora não me arrependa, falta-me competência para seguir adiante. Sem detalhar a sufocante vontade da volta. Dizem que não há estrutura para manter.